Memorial

"A música, um mito, uma imagem. Expressão das experiências que o homem tem através dos sentimentos e da imaginação enriquecida pelas vivências sócio-sonoro-culturais."

É assim que Carlos Doro, Cantor, Compositor e Violonista vê a música. Vindo de uma família de músicos.Desde muito cedo conviveu com sonoridades e estilos variados.

Seu pai foi integrante do "Doro e seu conjunto" que executava um repertório centrado na música brasileira e sucessos da época: dos Anos Dourados, passando pela Bossa Nova e os Sambas-choro.

Carlos Doro iniciou-se ao violão com seu irmão Paulo em Clevelândia – PR, aprendendo os fundamentos básicos do instrumento. Mais tarde transfere-se para Curitiba, ingressa no Conservatório de Música Villa Lobos e estuda cinco anos de violão clássico com Waldomiro Prodozzimo.

Neste período participa de dois importantes seminários: um com Jodacil Damasceno e outro com Sebastião Tapajós.

Na busca de um refinamento técnico, para expressar-se ao violão, Carlos executa um repertório clássico de Choros Brasileiros, o qual mostra em vários recitais promovidos pelo Conservatório e respectivos Seminários.

Paralelo aos seus estudos de violão, inicia-se na noite curitibana, cantando e se acompanhando ao violão em bares e restaurantes.

Após dois anos de experiências com a música popular, nas noites curitibanas, e terminando seus estudos de técnica violonística, Carlos Doro parte para o Rio de Janeiro, onde se apresentou no circuito das melhores casas noturnas da época, tais como: People, Equinox, Chicos Bar, Alô Alô, Cabeça Feita, Zeppelin, Made in Brasil, O Viro do Ipiranga, Barbas, Botanic, etc.

Lá continuou seus estudos de música. Estudou harmonia e Composição com Luiz Eça, Hélio Delmiro, Sergio Benevenuto, Almir Chediak. Também gravou uma música sua ("Vida") para um programa de novos talentos da Transamérica.

Em 1989 recebe um convite para uma temporada no Cassino Ita Enrramada em Assunción – Paraguay. Além do Cassino fez importantes apresentações, uma delas, como convidado do Festival de Música Andina  no Teatro Universitário de Assunción. Também foi atração no espaço cultural "Vinicius de Moraes", Uma Homenagem ao Poetinha Brasileiro.

Nesse mesmo ano parte para a Europa com o objetivo de ampliar sua visão cultural.

Na Espanha, ingressa no "Deno Quartet" e se apresenta durante seis meses na Costa Blanca e Países Bascos, executando um repertório centrado na Bossa Nova.

Na França, faz uma temporada de dois meses num restaurante brasileiro em Lyon. Depois parte para Como – Itália, e o encontro com suas raízes étnicas-culturais dura três anos. Na Itália, faz importantes apresentações com a "Banda do Pelô" e "Grupo Amazonas" que apresentava um espetáculo de Danças Brasileiras, mexendo profundamente com as raízes brasileiras do compositor.

Voltando ao Brasil, visita a Bahia, onde apresenta-se em hotéis de porto Seguro durante uma temporada de verão. Após o término do contrato, segue para Salvador, onde convive com as nuances rítmicas e com as sonoridades afro-brasileiras, conhecendo de perto a essência cultural da nossa música.

Em 1996, de volta a Curitiba, Carlos Doro, inicia seu projeto de gravação do Primeiro CD , "Semente", que é resultado e síntese de todas as vivências sonoras-culturais desta caminhada.

Em 2000, Carlos Doro, volta a Europa desta vez com o Trio Curitiba, Para Colorir, o Congresso de Ecologia, que apresentou como tema principal "A Cidade de Curitiba" projetos do governo Jaime Lerner de recuperação do meio ambiente, em Rotherdan e Amsterdan, Holanda.

Após o termino do congresso, o trio Curitiba se desfaz, e Carlos D'oro e Fernando Loko visitam Bélgica,França,Suiça, mas foi na Itália aconteceram com a bossa nova. Apresentando-se no maior palco cênico ao ar livre,

da Europa. A praça navona em Roma.

A dupla curitibana aos poucos foi sensibilizando o público e não demorou nada para que recebessem convites para tocar em eventos particulares, ganhando destaques em jornais televisivos e na revista Roma in taxi.Caetano Veloso se fazia presente, no dia 5/7/2000, com um show em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil, e a dupla Curitibana, no dia 4/7/2000, fazem uma pré-abertura, ganhando destaque da televisão brasileira

Rede Bandeirantes, que estava presente para transmitir o show ao vivo de Caetano.Depois despedem-se dos Italianos e Brasileiros ali residentes,realizando uma magnífica apresentação no jazz caffe. Uma das casas de Jazz mais bem frequentadas da Noite Romana.

Atualmente, Carlos Doro, executa um repertório, eclético.

Exclusivamente para festas, eventos de empresas, casamentos, aniversários, formaturas, feiras e etc, passeando tranqüilamente por vários estilos, tais como: Bossa nova, Musica Popular Italiana, Boleros, Samba-Canção, Sertanejo, Forró, Vanerão, Axé Music, e clássicos da MPB, sempre acompanhado pela Banda Terra, em eventos de grande porte e para pequenos eventos, apresenta-se em Duo, com o percussionista Fernando Loko.

 

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